Apresentadora foi censurada após pressão de entidades de direitos humanos e parlamentares.
Um vídeo do ano passado da jornalista Rachel Sheherazade, do SBT Brasil, ainda tem repercutido e se mostra bastante atual. Nele, a apresentadora sai em defesa de policiais militares que foram duramente criticados durante as manifestações de julho de 2013 e ainda critica a postura do Estado, omisso durante os protestos.
“A polícia foi bombardeada pela imprensa, censurada pela OAB. Então, desmoralizada, sem apoio da sociedade e sem o respaldo do próprio Estado, o que resta a esses homens? Não importa o que eles façam, serão sempre criticados”, afirmou.
Sheherazade se tornou alvo de críticas após dizer que compreende o ataque promovido por um grupo que espancou e amarrou um jovem infrator a um poste. O rapaz praticava furtos no Rio de Janeiro.
Para a apresentadora, a ação dos justiceiros era “compreensível” diante da insegurança das ruas e da impotência do Estado. Ela chamou o adolescente de marginal e pediu, em tom de deboche, aos grupos em defesa de direitos humanos que estavam com “pena” do garoto para adotarem o “bandido”.
O discurso gerou a ira de organizações de direitos humanos, parlamentares e até mesmo do Governo Federal. Assim, sob pressão, a apresentadora não pode mais emitir opinião no telejornal e foi censurada por grupos que, curiosamente, pregam a liberdade de expressão.
Confira o discurso ou veja o vídeo AQUI.
“Está faltando pulso firme. Não é à toa que a polícia cruzou os braços diante dos atos de vandalismo que deveria reprimir. No auge das manifestações, em julho, ela foi acusada de truculência, criticada por Deus e o mundo.
A polícia foi bombardeada pela imprensa, censurada pela OAB. Então, desmoralizada, sem apoio da sociedade e sem o respaldo do próprio Estado, o que resta a esses homens? Não importa o que eles façam, serão sempre criticados.
Agora, no primeiro mundo, onde as leis protegem a ordem e não a baderna, a polícia tem autonomia para usar força, para debelar conflitos e prender criminosos disfarçados de manifestantes. E ainda é aplaudida.
Por isso, não se vê essa baderna na Inglaterra, Canadá, França. Mas, aqui não. Aqui é Brasil. País dos paradoxos, onde bandidos são as vítimas. Vandalismo é manifestação. E onde black blocs inspiram até Caetano Veloso.”
Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS
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